A qualidade do ar no ambiente urbano estando intimamente ligada a questões de saúde e a efeitos negativos no ambiente constitui uma das áreas a destacar no Compromisso para o Crescimento Verde. Efetivamente, e à semelhança de outros países europeus, existe ainda, a nível nacional, uma percentagem significativa de população exposta a níveis elevados de poluição atmosférica, carecendo de uma ação concertada de políticas e medidas a nível central, regional e local.

O Índice de Qualidade do Ar (IQAR) é determinado a partir dos valores médios da concentração dos poluentes, dióxido de azoto (NO2), ozono (O3) e partículas inaláveis (PM10), e caso exista Informação, são considerados ainda o dióxido de enxofre (SO2) e monóxido de carbono (CO).

Os dados de base do indicador são obtidos a partir das medições das estações existentes em cada aglomeração.

A informação proveniente do índice permite de uma forma fácil e compreensível o conhecimento do estado da qualidade do ar e face aos seus resultados adequar comportamentos e ações no sentido da proteção da saúde humana, especialmente dos grupos mais sensíveis da população.

Significado do Indicador:
Número médio de dias com Índice de Qualidade do Ar “fraco” ou “mau”

 

Tabela obj 13

Indicador – N.º médio de dias em que a qualidade do ar é fraca ou má                                                                                                                                                               Unidade – N.º médio de dias com IQAR fraco ou mau, por aglomerações

Grafico obj 13

 

Análise
A melhoria da qualidade do ar alcançada desde 2000 é significativa e fruto de implementação de legislação. Os problemas atuais centram-se essencialmente em zonas urbanas de grande tráfego e devem-se aos níveis elevados e ultrapassagens dos limites legislados de Partículas Inaláveis (PM10) e NO2 com os consequentes efeitos ao nível da redução da esperança de vida e da morbilidade. O Ozono Troposférico (O3) é outro dos poluentes que não tem decrescido de forma consistente nas últimas 2 décadas e está fortemente associado ao período primavera-verão, pela presença da intensa radiação solar que contribui para a sua formação.

As concentrações de partículas em suspensão apresentam muitas vezes valores elevados, quer devido a atividades antropogénicas, quer devido a eventos naturais (poeiras do Sahara).

Regista-se uma tendência positiva na evolução do indicador relativamente ao cumprimento das metas para 2020 e 2030 do Compromisso para o Crescimento Verde. O CCV tem como objetivo melhorar de 13 dias em média com IQAr “fraco” ou “mau” em 2013, até um máximo de 9 dias em média em 2020 e 2 dias em média em 2030.

Para mais informação consulte a ficha do objetivo.

Para mais detalhes sobre a qualidade do ar poderá consultar a QualAr e o Portal do Estado do Ambiente – Índice de Qualidade do Ar.